Após a Primeira Grande Guerra, surgiu em 1919, em Weimar, na Alemanha, uma escola de artes que proponha a integração entre as artes aplicadas e belas-artes, valorizando assim o design industrial.
Fundada pelo arquitecto Walter Gropius, sendo assim o primeiro director da escola Bauhaus.
A Bauhaus resultou da fusão de dois projectos semelhantes: a Escola de Artes e Ofícios de Weimar, pertencente a Van de Velde, e, a Escola Superior de Artes Aplicadas de Grão-Ducado da Saxónia.
O seu programa, dirigido por Gropius, lançou assim um projecto pedagógico inovador que consistia basicamente em trabalho em equipa e na interacção teórica/prática, concebendo grande liberdade de criação e de concepção.
O Vorkurs - literalmente curso preparatório - era um curso exigido a todos os alunos e ministrado nos moldes do que é o moderno curso de Desenho Básico, fundamental em escolas de arquitectura por todo o mundo. Não se ensinava história na Bauhaus durante os primeiros anos de aprendizado, porque acreditava-se que tudo deveria ser criado por princípios racionais ao invés de ser criado por padrões herdados do passado. Só após três ou quatro anos de estudo o aluno tinha aulas de história, pois assim não iria influenciar suas criações.
Em 1933, após uma série de perseguições por parte do governo hitleriano, a Bauhaus é fechada, também por ordem do governo. Os nazistas que se opuseram à Bauhaus durante a década de 1920, bem como a qualquer outro grupo que tivesse uma orientação política de esquerda. A escola foi considerada uma frente comunista, especialmente porque muitos artistas russos trabalhavam ou estudavam ali. Escritores nazistas como Wilhelm Frick e Alfred Rosenberg clamavam directamente que a escola era "anti-Germânica," e desaprovavam o seu estilo modernista.
sexta-feira, 18 de junho de 2010
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